Não é de hoje que estudos apontam para os benefícios do DMT (princípio ativo do chá de ayahuasca) no tratamento de transtornos como depressão e ansiedade. Porém, o tabu ainda impede que os psicodélicos sejam estudados como deveriam e tenham toda a sua potência usada a favor da cura do ser humano.
Porém, mais um estudo veio para reafirmar o potencial terapêutico do DMT (N-dimetiltriptamina). Pesquisa publicada na revista “Translational Psychiatry”, do Grupo Nature, aponta que a substância tem a capacidade de modular a plasticidade cerebral, indicando seu potencial terapêutico para uma ampla gama de transtornos psiquiátricos e neurológicos, entre os quais estão as doenças neurodegenerativas.
O estudo mostra que o DMT presente na infusão de ayahuasca promove a neurogênese, que é a formação de novos neurónios no cérebro, impactando no aprendizado espacial e nas tarefas de memória, além de, no cérebro adulto, contribuir substancialmente para os efeitos antidepressivos.
O estudo foi realizado in vitro e in vivo.