Por Magda Chiossi*
Semana de 20 de julho a 24 de julho de 2020
Para ser uno é preciso unir os opostos!
Não somos bons ou maus, bonitos ou feios, inteligentes ou burros, não somos uma coisa ou outra! Somos a polaridade, somos a soma dos opostos, somos a incoerência e a inconstância, somos yin e yang. Essa contraposição nos faz unos, únicos, individuais.
Quando tentamos nos fixar em algo, em nos autodefinir, nos limitamos e deixamos no escuro uma parte significativa do que somos.
Forçamos nossa própria barra, forjamos uma personalidade a partir das nossas “qualidades” e usamos todas as nossas forças para atenuar nossos “defeitos”.
Essas qualidades e esses defeitos foram moldados pela nossa vivência, pela recepção ou aversão de pessoas em quem buscávamos amor, pela aceitação social, pela cultura do meio em que crescemos.
Nossa sensibilidade torna-se fragilidade, nossa espontaneidade torna-se ingenuidade, nossa vivacidade torna-se agressividade.
Quanto mais buscamos nossa inserção no meio, a partir dos decretos de nossa mente, dos nossos medos, das nossas inseguranças, mais desligados ficamos do que realmente somos: essa belíssima união de diferenças. Perdemos, pouco a pouco, nossa individualidade, nossa leveza.
Muitas vezes precisamos parar, olhar para dentro de nós, renovar nossa identidade, reconhecer nossas emoções e características que há muito estão trancafiadas. Perceber, principalmente, o quanto somos intuitivos e perceptivos, muito mais do que nossa vã racionalidade supõe.
*Magda Chiossi é terapeuta integrativa, taróloga, yoguini e trabalha a escuta empática. Siga no Instagram.